segunda-feira, 24 de junho de 2013

Viva São João e abaixo o preconceito ao contrário

Acho sempre surpreendente quando me deparo com o preconceito ao contrário. 

A primeira vez foi com um pedreiro que disse que se eu fosse comprar areia direto com o dono que retira a areia do rio, que o preço seria maior por eu ter os olhos claros. Não entendi o que a cor dos olhos tinham a ver e ele disse então que por ser branco e não ser da cidade ficava evidente que eu teria mais dinheiro e o preço poderia ser maior sem que eu percebesse ou tivesse dificuldade de pagar.

A segunda vez foi hoje quando fui advertido por estar passando perto do vestiário feminino. Eu disse que não via motivo para não passar, mas ela insistiu que ao abrirem a porta eu poderia estar vendo as mulheres se trocarem. Primeiro ela me chama de indiscreto, sem saber se sou mesmo, pois, na minha idade já aprendi a respeitar as pessoas, independente do sexo. Segundo que não toco sexualmente uma mulher desde nov/1991, isto é, há 21 anos e não vou tocar se Deus continuar sendo bom para mim. Então, ela me xingou de hétero e sem vergonha ao mesmo tempo. Nenhum dos dois. Se for ser sem vergonha nunca será com uma mulher. No vestiário masculino eu evito me trocar para não ficar tentado a olhar alguém se trocar também, por isso troco de roupa no wc. Sem me conhecer ela concluiu que eu estava passando por ali apenas para ficar olhando as mulheres se trocarem. 

Aí eu concluo que ser normal é uma infâmia, pois, agindo de forma comum você é taxado de tarado. Se eu fosse diferente, agisse de forma diferente da maioria, afeminado, rebolante, esquisitinho, aí então não seria visto como hétero e, por consequência, como tarado. Talvez teriam outros preconceitos. Realmente sinto dificuldade de entender o ser humano mulher. Devem se achar gostosíssimas e irresistíveis, pelo comportamento desta senhora. Tô fora lindinha. Bem fora mesmo. Desde os 6 anos que acho homem mais bonito e interessante que mulher.

Viva São João!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Hoje é aniversário da Mari

11 de junho - aniversário da Mari.

É um nome diferente e vem antes de todas as Marias na sala de aula, na chamada.

Faz pouco tempo que ela contou que tem TOC, mania de limpeza que não consegue controlar. O pai é bagunceiro e não suporta, ou seja, tem aversão a fósforos, frango e dentadura. A mãe é um pouco atrapalhada, tem claustrofobia e alguns medos genéricos. Armênio e italiano, uma mistura interessante, gosto muito deles. Mesmo com tanta dificuldade para levar a vida. E tem o eterno namorado da Mari, o Cláudio, também de descendência armênia, parece, não lembro bem. Que vive ainda com a mãe e vem sempre visitar a Mari. 

Então, é o aniversário da Mari no dia 11, depois o dia dos namorados e aí vem Santo Antonio. É assim que eu junto na minha memória.

Mari, uma pessoa delicada e doce, com uma criancice natural, gargalhada espontânea e inteligência peculiar. Serão 60 anos? Acho que é isto mesmo. Uma eterna criança em sua singeleza de alma aos 60 anos. 

Feliz aniversário Mari. 

Saudades de seu irmão, Clóvis Haigazum. Uma família querida.

sábado, 1 de junho de 2013

Primeiras definições do blog

Estava pensando em como fazer para expor o que me passa internamente. Mas, aí depois de ver tanta preocupação no feicibuc sobre quem iria ver o que se pensa e como são as pessoas envolvidas, amigos e parentes, achei melhor fazer um blog.

E o que dizer? Receitas, questionamentos da vida? Falar do mal que as novelas e o futebol fazem para o raciocínio? Sobre religiões que alienam e separam por discriminação? De videogames e notícias de violência?
Aí só sobrou falar do que acho importante lembrar e deixar como presente no dia-a-dia. Uma coisa importante que me veio foi a convicção de que alguém está me acompanhando nesta jornada da vida. Meu anjo-da-guarda, meu espírito, meu guia espiritual? Precisa de nome?
Deus me presenteou com um companheiro angelical que me arrodeia e me guia? O que pode ser? Às vezes sinto que existe esta proteção, às vezes me sinto fora de sintonia com este centro, com esta força que me conduz.
Vou deixar assim por enquanto. Quem sabe com o desenrolar dos dias vou poder definir melhor os questionamentos e certezas.
O tempo, só o tempo.